Neuropolitics no desenvolvimento da Consciência Democrática pura - Daniel Kahneman e o uso do Vieses da Consciência Humana para gerar ódio nas redes sociais
Daniel Kahneman, em seu trabalho sobre psicologia econômica e tomada de decisão, identifica diversos vieses cognitivos que podem influenciar o julgamento e a tomada de decisão das pessoas. Extremistas nas redes sociais muitas vezes exploram esses vieses para recrutar seguidores e incitar ódio. Aqui estão algumas maneiras como isso pode acontecer:
Viés de Confirmação: Pessoas tendem a favorecer informações que confirmam suas crenças preexistentes. Extremistas alimentam esse viés fornecendo uma narrativa que se encaixa nas crenças de seu público-alvo, ignorando evidências contrárias.
Efeito de Exposição Merecida: Extremistas podem inundar as redes sociais com suas mensagens, fazendo com que ideias radicais pareçam mais comuns e aceitáveis do que realmente são.
Viés de Disponibilidade: As pessoas julgam a probabilidade de eventos com base em quão facilmente exemplos vêm à mente. Extremistas usam imagens chocantes e linguagem alarmista para criar uma impressão distorcida da realidade.
Viés de Grupo: A tendência de favorecer membros do próprio grupo e rejeitar os de fora pode ser explorada para criar um senso de comunidade exclusiva, aumentando o sentimento de "nós contra eles".
Efeito de Falsa Consistência: Extremistas podem manipular a percepção de consenso dentro de um grupo, fazendo com que indivíduos acreditem que suas crenças radicais são compartilhadas por todos dentro do grupo.
Efeito de Ancoragem: Extremistas apresentam informações extremas como ponto de partida para discussões, fazendo com que o subsequente discurso pareça menos radical em comparação.
Custo Afundado: Pessoas são relutantes em abandonar uma crença ou um grupo no qual já investiram tempo e energia. Extremistas podem explorar isso para manter seguidores engajados, mesmo quando confrontados com informações contraditórias.
Manipulação Emocional: Vieses não são apenas cognitivos, mas também emocionais. Extremistas usam retórica que incita medo, raiva ou indignação para criar uma resposta emocional que supera o raciocínio lógico.
Ao entender como esses vieses funcionam, pode-se desenvolver estratégias para reconhecer e resistir à manipulação e ao extremismo nas redes sociais. É essencial promover o pensamento crítico, a verificação de fatos e a exposição a diferentes pontos de vista para combater a influência desses vieses.
Neuropolítica: A definição de Estado pode e deve vir de conceitos de grupos de caçadores coletores onde o bem de todos é usado em favorecimento de cada um. Assim os rendimentos do estado serão igualmente distribuídos a cada cidadão (que são componentes e donos do estado). Entregamos o pertencimento ao cidadão e teremos uma neuropolítica com foco na consciência de fato democrática e não no sequestro do estado por interesses econômicos.
A neuropolítica é um campo emergente que examina como as estruturas e processos cerebrais impactam o comportamento político e vice-versa. A proposta que você menciona sugere uma definição de Estado inspirada em sociedades de caçadores-coletores, onde o bem-estar coletivo é priorizado e os recursos são compartilhados de forma equitativa. Neste modelo, o Estado funciona como um coletivo em que todos os cidadãos são simultaneamente contribuintes e beneficiários.
Os rendimentos do Estado seriam distribuídos igualmente, assegurando que cada indivíduo, como parte e proprietário do Estado, receba uma parte justa dos recursos coletivos. Esse conceito pressupõe um senso de pertencimento e identidade coletiva, onde o interesse comum prevalece sobre as ambições individuais.
A "neuropolítica" aplicada aqui seria um esforço para garantir que as políticas e decisões do Estado se alinhem com um entendimento profundo da psicologia humana e dos princípios democráticos. Isso envolveria o uso do conhecimento neurocientífico para criar sistemas políticos e sociais que promovam a equidade e o bem-estar coletivo, ao invés de permitir que interesses econômicos particulares dominem o funcionamento do Estado.
Em suma, essa abordagem visa a uma verdadeira democracia, que seja mais consciente e representativa das necessidades e desejos de todos os cidadãos, em contraste com sistemas onde o poder e os recursos são concentrados nas mãos de poucos.
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